The Extra Man

Sinceramente não sei porque resolvi ver este filme. Com certeza fui enganado pela sinopse que falava alguma coisa sobre um escritor decadente que ganha vida ao fazer companhia para viúvas idosas em jantares. Por questões financeiras ele aluga um quarto em seu apartamento para um jovem estudante aspirante a escritor e o filme mostra a relação entre os dois. E o filme conta com bons atores: Kevin Kline, John C Reilly e Paul Dano. Mas se você acompanha este blog sabe que não canso de dizer que atores não bastam para fazer um bom filme. E neste caso a história é fraca e a direção também. Não perca seu tempo com essa bobagem.

Ficha Técnica:

Título Original: The Extra Man

Título no Brasil: ??

Direção: Shari Springer Berman, Robert Pulcini

Roteiro: Robert Pulcini, Jonathan Ames

Gênero: Comedia

Origem: EUA

Duração: 108min

Elenco:

Kevin Kline  ... Henry Harrison
Paul Dano ... Louis Ives
John C. Reilly ... Gershon Gruen
Marian Seldes ... Vivian Cudlip
Celia Weston ... Meredith Lagerfeld

The Matrix

Até hoje lembro do dia em que assisti Matrix pela primeira vez. Saí do cinema maravilhado com aquela história, os efeitos especiais absurdos e com vontade de ver o filme de novo. E poucas semanas depois voltei  pra ver outra sessão. E saí com a mesma impressão: filmaço! 

Isso contudo foi há mais de dez anos. Claro que ainda revi o filme diversas vezes depois, comprei do dvd, gerou muito debate nas aulas da faculdade em torno dele e dos Simulacros e Simulações do Baudrillard, mas aí vieram aquelas duas sequências horrendas e totalmente desnecessárias. E o tempo passou e o efeito Matrix foi perdendo a força, será mesmo? Outro dia vi um filme com o Keanu Reeves e Matrix me veio a mente na hora. Aí resolvi rever o filme até pra avaliar se o filme era um destes que sabem envelhecer bem ou não.

A verdade é que o Matrix ainda é um filmaço. Verdade que hoje 

não enxergo mais tanto frescor em termos de enredo como quando vi pelas primeiras vinte vezes, mas ainda assim os predicados estão ali: ótimos roteiro e direção, figurinos adequados, fotografia, trilha sonora, efeitos sonoros, enfim tudo contribuindo para um filmaço. E talvez o mais relevante é que Matrix criou uma inovação em termos de efeitos especiais que afetou diretamente toda a cadeia de produção dos efeitos especiais daí pra frente. Isso por si só seria bastante para garantir o lugar de Matrix na história do cinema.

Ficha Técnica:

Título Original: The Matrix

Título no Brasil: Matrix

Direção: Andy Wachwoski, Larry Wachwoski

Roteiro:  Andy Wachwoski, Larry Wachwoski

Gênero: ficção

Origem: EUA

Duração: 136min

Elenco:
Keanu Reeves ... Neo
Laurence Fishburne  ... Morpheus
Carrie-Anne Moss ... Trinity
Hugo Weaving ... Agent Smith

Drive

Drive é um filho bastardo de David Lynch. Dá pra sentir muito a presença dele, mesmo que ele não tenha relação direta nenhuma com o filme que é dirigido por Nicolas Winding Refn que pra mim até então é o famoso who the hell. Nunca havia sequer ouvido falar dele, mas o filme fez um certo sucesso em Cannes onde ganhou o prêmio de melhor diretor e ainda foi indicado a Palm D´Or.

A história é baseada no personagem de Ryan Gosling um exímio motorista que faz bicos como mecânico de carros, dublê em filmes de ação e as vezes mete um pé na ilegalidade dirigindo para ladrões na fuga dos roubos. A índole do motorista é complexa e isso é o grande trunfo do filme. Não dá pra saber ao certo quais são as intenções dele, nem o porque das atitudes que ele toma. De certa forma o motorista é tão desimportante na vida de um modo geral que o personagem não tem nem nome! Ao mesmo tempo a direção faz um trabalho impecável, levando a adiante uma história tensa com poucos diálogos, sem dar muita importância em explicar passo-a-passo, como a maioria dos filmes hollywoodianos, o processo que leva de A a B. Quando digo que o filme é um filho bastardo de Lynch é justamente por se preocupar menos em contar a história e mais em fazer o espectador sentir (medo, tensão, dúvida). E ainda tem uma trilha sonora curiosa bem calcada nos anos 80 e com poucas notas que aumentam a tensão da história. Quem assina o som é o Angelo Badalamenti que não por coincidência é o compositor favorito dos filmes do Lynch. 

Ficha Técnica:

Título Original: Drive

Título no Brasil: ???

Direção: Nicolas Winding Refn

Roteiro: Hossein Amini

Gênero: Ação, Drama, crime

Origem: EUA

Duração: 100min

Elenco:
Ryan Gosling ... Driver
Carey Mulligan ... Irene
Bryan Cranston ... Shannon
Albert Brooks ... Bernie Rose

Tron Legacy (Tron o Legado)

Eu confesso que fiquei com vontade de rever o Tron original, porque sendo bem sincero não lembro nada da história. Recordo apenas vagamente de uma corrida de motos que deixavam um rastro. E era isso.

 O lançamento de Tron Legacy foi bem propagandeado, como manda o padrão Disney, e deu uma curiosidade. Quase fui ao cinema, mas (felizmente) esperei estrear lá em casa.

A trama é bem confusa e cheia de pontos falhos. Não consegui me conectar muito com a estória, o que definitivamente contribuiu negativamente para minha paciência com o filme. Gostei das cenas de batalha no grid, mas sinceramente os gráficos que parecem videogame ficam melhor no videogame, certo? Não sei se já lançaram o jogo do Tron, mas com certeza deve ser bem melhor que o filme que no fim das contas achei uma grande perda de tempo.

Ficha Técnica:

Título Original: Tron Legacy

Título no Brasil: Tron o Legado

Direção: Joseph Kosinski

Roteiro: Edward Kitsis

Gênero: ação, aventura, ficção

Origem: EUA

Duração: 130min

Elenco:

Jeff Bridges ... Kevin Flynn / Clu
Garrett Hedlund ... Sam Flynn
Olivia Wilde ... Quorra
Bruce Boxleitner ... Alan Bradley / Tron

Depois de mais dois anos escrevendo neste blog me dei conta que faltava algum tipo de ranking.  Qualquer coisa que pudesse dar uma situada se o filme é bom ou se é  uma bomba, e também para quem lê poder se identificar ou não com o que rabisco por aqui.
Portanto a partir de agora todos os posts irão conter uma nota, sendo um pacote de pipoca a nota mais baixa e cinco pacotes a nota mais alta. É isso. Bom filme e boa pipoca.

Fast Five (Velozes e Furiosos 5 Operação Rio)

Eu me divirto vendo filmes gringos ambientados no Brasil. Tem português com sotaque deus-sabe-donde? Sim. Tem preconceitos quanto a organização socio-econômica? Sim. E ainda sobra espaço diversos estereótipo brasileiros a sua escolha. A franquia de Velozes e Furiosos anda indo de bem. Eu confesso que estava curioso para ver o Rio retratado na tela e achei que colocaram umas locações bacanas, fora do óbvio. E tem outras também de que tão fora do óbvio não foram nem gravadas aqui. 

Existe até alguma trama por trás mas sinceramente é um filme para curtir carros velozes correndo, ouvir explosões filmadas em diversos angulos e muita troca de tiro. Se isso agrada, pode ver  numa boa que será uma boa distração. Só não espere nada verossímil.

Ficha Técnica:

Título Original: Fast Five

Título no Brasil: Velozes e Furiosos 5 - Operação Rio

Direção: Justin Lin

Roteiro: Chris Morgan

Gênero: aventura

Origem: EUA

Duração: 130min

Elenco:
Vin Diesel ... Dominic Toretto
Paul Walker ... Brian O'Conner
Jordana Brewster ... Mia Toretto
Dwayne Johnson ... Luke Hobbs
Tyrese Gibson ... Roman Pearce
Ludacris ... Tej Parker

Source Code (Contra o Tempo)

Tá aí uma ficção científica maneirinha de assistir. E rapidinha também. Já aviso logo que esta crítica tem spoilers...

Jake Gylenhaal é Colter Stevens um soldado em missão no Afeganistão que acorda na pele de passageiro num trem que segue rumo a Chicago. Em exatos 8 minutos este trem vai explodir e sua missão é descobrir quem é terrorista e onde está a bomba. Claro que ele não consegue isso de prima, e após a explosão do trem ele acorda de novo dentro uma espécie de bunker onde se comunica com a agente Goodwin através do monitor. Goodwin solicita que ele retorne ao trem e tente de novo.

Source Code fica indo e vindo nesta viagem no tempo de 8 minutos e a cada retorno mais um pouco de informação é liberada. Bem dirigido, consegue manter a atenção do espectador e tem um nível de tensão bem interessante para um thriller sci-fi. Vale a pena.

Ficha Técnica:

Título Original: Source Code

Título no Brasil: Contra o Tempo

Direção: Duncan Jones

Roteiro: Ben Ripley

Gênero: Ficção, aventura

Origem: EUA

Duração: 86min

Elenco:
Jake Gyllenhaal ... Colter Stevens
Michelle Monaghan ... Christina Warren
Vera Farmiga ... Colleen Goodwin
 Jeffrey Wright ... Dr. Rutledge

Attack the Block

A premissa de Attack the Block é completamente B, mas isso não quer dizer que o filme é ruim não. Sabendo aproveitar, dá pra se divertir bastante. É dos mesmos produtores de Paul, Shaun of the Dead e Scott Pillgrim vs The World.

Numa noite qualquer, aliens começam a cair dos céus e uma gangue do subúrbio londrino tem que se defender. Dá pra ser mais B que isso? Pois é, mas mesmo assim acredite, tem umas cenas bacanas e não dói de assistir. Ok, também não é imperdível não. Veja por conta e risco.


Ficha Técnica:

Título Original: Attack the Block

Título no Brasil: ???

Direção: Joe Cornish

Roteiro: Joe Cornish

Gênero: ação, comédia, ficção

Origem: UK/FRA

Duração: 88min

Elenco:
Nick Frost ... Ron
Jodie Whittaker ... Sam
John Boyega ... Moses
Luke Treadaway ... Brewis

Scream 4 (Pânico 4)

Pânico (1996) deu um novo gás aos filmes de terror. O gênero tava  em baixa sobrevivendo a ataques de Jason e Freddy que beiravam cada vez mais a caricatura, porém Pânico trouxe uma inteligência um pouco acima da média para o gênero ao mesmo tempo que homenageava os filmes deste tipo e conseguiu criar ainda um vilão que entrou no imaginário pop atual, o Ghostface. Foi um sucesso de bilheteria e os estúdios logo perceberam que poderiam faturar muito em cima. Logo começaram as sequências que foram tirando um pouco o brilho original da estória.

Quando todo mundo já dava por encerrado a franquia, eis que ela surge de volta em sua quarta edição. Ainda com o trio de personagens principais que estiveram a frente dos longas anteriores, porém aqui a estória não passa mais de uma arremedo qualquer para colocarem Ghostface em cena. Não tem mais a sacada original do primeiro filme, ainda que a dupla criativa a frente da produção seja a mesma, o mestre do terror Wes Craven na direção e Kevin Williamson no roteiro. Parece que eles caíram no mesmo erro das eternas continuações de Freddy e Jason, artisticamente falando porque com certeza devem ter engordando mais um pouquinho da conta bancária.

Ficha Técnica:

Título Original: Scream 4

Título no Brasil: Pânico 4

Direção: Wes Craven

Roteiro: Kevin Willianson

Gênero: Terror

Origem: EUA

Duração: 111min

Elenco:
Roger Jackson ... The Voice (voice)
Dane Farwell ... Ghostface
Anna Paquin ... Rachel Milles
Kristen Bell ... Chloe Garrett
Neve Campbell ... Sidney Prescott
Alison Brie ... Rebecca Walters
David Arquette ... Dewey Riley
Courteney Cox ... Gale Weathers-Riley
Hayden Panettiere ... Kirby Reed
Emma Roberts ... Jill Roberts
Marielle Jaffe ... Olivia Morris

Pirates Of the Caribbean On Stranger Tides (Piratas do Caribe Navegando em Águas Misteriosas)

Colego bastante com franquia Piratas do Caribe. É bem o padrão Disney de entretenimento. A história é bobinha mas diverte bastante e a produção é incrível, e não dá para não gostar do Jack Sparrow. É de longe o pirata mais carismático dos cinemas das últimas décadas. Só isso já vale a espiadinha no filme.

A história desta vez envolve um tesouro escondido e piratas em busca de dinheiro. Dã...ou seja é exatamente o que se espera de um fillme de piratas. Não faz nem sentido escrever uma linha a mais sobre a história. Quem já viu e gostou dos anteriores, pode se aventurar sem medo de errar. Embora não tenha o mesmo brilho do primeiro, ainda diverte bastante muito por conta do Johnny Depp. E ainda rola uma participação especial do Keith Richards como pai do Sparrow.

Ficha Técnica:

Título Original: Pirates Of the Caribbean On Stranger Tides

Título no Brasil: Piratas do Caribe Navegando em Águas Misteriosas

Direção: Rob Marshall

Roteiro: Ted Elliot, Terry Rossio

Gênero: aventura, fantasia

Origem: EUA

Duração: 136min

Elenco:
Johnny Depp ... Jack Sparrow
Penélope Cruz ... Angelica Teach
Geoffrey Rush ... Barbossa
Ian McShane ... Blackbeard
Kevin McNally ... Joshamee Gibbs

Cyrus

Já parou para pensar na importância da duração de filme? Eu confesso que muitas vezes preciso vencer a preguiça para assistir filmes que demorem mais de duas horas e vinte minutos, porque pára e pensa: vai que tu já tá assistindo o filme há mais de duas horas e troço não acaba, daí se terminar mal dá uma dor-de-corno interna horrível porque você gastou um considerável tempo precioso seu para ver aquela bomba. Então tento escolher cuidadosamente filmes que sejam longos demais para não me decepcionar (ainda assim volta e meia rola uma bomba). Pois bem, tendo dito isto queria colocar que adoro filmes de uma hora e meia de duração. Para mim é o tempo ideal. Consegue entreter, não cansa e as vezes acaba permitindo fazer uma dobradinha com outro filme.  Mas o principal motivo é que esta duração é mais fácil de encaixar na programação diária (é um horror assistir filme longo a noite lutando contra o sono né?).

Acabei assistindo Cyrus assim, já era noite mas dava pra colocar um filme antes de dormir e fui conferir a história de John que mesmo após sete anos de divórcio tem dificuldades em colocar sua vida para frente e continua melhor amigo de sua ex-mulher que inclusive o encoraja a buscar uma nova parceira. Numa festa ele conhece Molly, uma mãe solteira cujo filho Cyrus de 22 anos ainda vive com ela. Cyrus precisa de cuidados especiais, ao menos é o que acredita Molly, mas a chegada de John na sua vida faz com que essa relação mãe-filho mude um pouco. O argumento é bem interessante, mas o filme tem umas situações forçadas e meio mal-resolvidas na tela. Embora tenha gostado, não é exatamente um filmaço. Por outro lado gastei apenas uma hora e meia nele, tá vendo como a duração torna essas coisas mais relativas?

Ficha Técnica:

Título Original: Cyrus

Título no Brasil: ???

Direção: Jay Duplass, Mark Duplass

Roteiro: Jay Duplass, Mark Duplass

Gênero: drama, comédia

Origem: EUA

Duração: 91min

Elenco:
John C. Reilly ... John
Jonah Hill ... Cyrus
Marisa Tomei ... Molly
Catherine Keener ... Jamie

The Tree of Life (A Arvore da Vida)

Confesso que já estava de má vontade em relação ao filme antes mesmo de assistí-lo. Tenho um certo implique do Terrence Malick desde Além da Linha Vermelha. Lembro que crítica babava um ovo eterno em cima dele, que sempre foi um recluso e ficou quase 20 anos antes de voltar a dirigir. Os americanos devem mesmo gostar dessas personas a la J.D. Salinger, mas o que eu vi mesmo foi um filme de guerra extremamente arrastado que dá uma preguiça de acompanhar incrível. O estilo dele é este mesmo. Lento, arrastado, filme-cabeça para você ficar pirando nas imagens, filosofando consigo mesmo e depois ficar debatendo no café com os amigos. Tá, peraí quem é que faz isso mesmo além daquele grupo de 5 pessoas na faculdade? Então já sacou pra que público são os filmes dele né?

Tree of Life não é nem um pouco diferente. Não se deixe enganar pelos nomes de atores famosos no elenco. A trajetória de Jack O'Brien  e sua relação conturbada com seu pai nos anos 50 afeta sua vida até o presente. A história contada de forma não linear e sem a menor pretensão de se fechar, é entremeada por takes que teoricamente contam a evolução do universo enquanto uma voz em off divaga sobre  a vida. Sério, é too much para um filme só. A menos que você faça parte daquele grupo do café supracitado. 

Ficha Técnica:

Título Original: The Tree of Life

Título no Brasil: A Árvore da Vida

Direção: Terrence Malick

Roteiro: Terrence Malick

Gênero: drama

Origem: EUA

Duração: 139min

Elenco:
Brad Pitt ... Mr. O'Brien
Sean Penn ... Jack
Jessica Chastain ... Mrs. O'Brien

Encounters at the end of the world (Encontros no fim do mundo)

Em alguma edição do Festival do Rio houve uma mostra do Werner Herzog e fiquei particularmente curioso com um filme chamado Grizzly Man, sobre um homem que tinha desenvolvido um apego pelos ursos que vivem no Alasca (posso estar equivoca em relação ao local). Lógico que não dá pra confiar em urso e a história acaba mal pro tal cara, mas o doc por outro lado é bem interessante. E acabei procurando mais filmes do Herzog para ver. Um dos títulos dele que também me chamou a atenção foi este Encounters at the End of the World, que trata-se de um doc no estilo vamos-lá-ver-no-que-vai-dar.

Herzog e sua equipe vão para a Antártida, o continente no fim do mundo. Apesar do entusiasmo ser inicialmente por conta das belíssimas imagens registradas por expedições anteriores, o filme possui uma pegada filosófica existencialista muito forte, afinal o que faz pessoas se desgarrarem de seus lares para ir morar naquele continente? Quem são estas pessoas (cuja trajetória é completamente fora da curva) que acabaram por se estabelecer lá? Quais são seus anseios? Que tipo de respostas elas (e o próprio diretor) buscam encontrar na Antártida?

Se a garantia de imagens belissimas já era esperada, o filme vai além e consegue ainda lhe fazer pensar no sentido que cada pessoa dá a sua vida e como a perseverança da espécia humana nos leva a lugares estranhamente improváveis, geográfica e subjetivamente falando. Achei bem interessante o doc.

Ficha Técnica:

Título Original: Encounters at the end of the world

Título no Brasil: Encontros no fim do mundo

Direção: Werner Herzog

Roteiro: Werner Herzog

Gênero: documentario

Origem: EUA

Duração: 99min

Elenco:
Ryan Andrew Evans ...  McMurdo Station Cook
Ashrita Furman ... Multiple World Record Holder
Peter Gorham ... Physicist - University of Hawaii
Werner Herzog ... Narrator

Harry Potter and the Deathly Hallows part 2 (Harry Potter e as Relíquias da Morte parte 2)

Harry Potter sem sombra de dúvidas é o fenônemo pop do século até o momento. A saga do bruxinho órfão saiu dos livros, ganhou as telas de cinema e recentemente até um parque temático próprio (dentro da Universal, em Orlando). Difícil encontrar alguém no mundo que não tenha ouvido sequer falar dele. Os livros de Potter também foram responsáveis pela introdução da literatura e daquele despertar pelo gosto da leitura em toda uma geração de crianças/adolescentes que foi crescendo e amadurecendo paralelamente ao bruxinho.

Este é o último filme da série. Daqui para frente quem fica órfão são os fãs de Harry. A saga já havia terminado nos livros desde 2007, mas só este ano chegou ao fim nas telonas. É basicamente um filme pra quem é fã. E dá pra ficar fã sem muito esforço, se não fã ao menos simpático a causa de Potter no embate contra o maléfico Voldemort. Apenas atenção porque é um filme para iniciados, recomenda-se assistir aos anteriores para não ficar perdido nas referências.

Ficha Técnica:

Título Original: Harry Potter and the Deathly Hallows part 2

Título no Brasil: Harry Potter e as Relíquias da Morte parte 2

Direção: David Yates

Roteiro: Steve Kloves

Gênero: aventura, drama, fantasia

Origem: UK/EUA

Duração: 130min

Elenco:
Daniel Radcliffe ... Harry Potter
Rupert Grint ... Ron Weasley
Emma Watson ... Hermione Granger
Ralph Fiennes ... Lord Voldemort
Alan Rickman ... Professor Severus Snape
Matthew Lewis ... Neville Longbottom
Tom Felton ... Draco Malfoy
Michael Gambon ... Professor Albus Dumbledore
Evanna Lynch ... Luna Lovegood
Warwick Davis ... Griphook / Professor Filius Flitwick
Jason Isaacs ... Lucius Malfoy
Helena Bonham Carter ... Bellatrix Lestrange
Maggie Smith ... Professor Minerva McGonagall

Sketches of Frank Gehry

Há algum tempo que meu interesse pela arquitetura vem aumentando. Por enquanto está no nível da curiosidade e da observação. Volta e meia quando viajo fico olhando os prédios e as obras existentes em outras cidades (do Gaudí, do Calatrava e até mesmo do Niemeyer - que eu sempre impliquei um pouco), e de certa forma me perguntando porque é que essa moda não pega no Rio? Enfim, conversando cosamigu arquiteto peguei a dica deste documentário de Frank Gehry, um dos expoentes da arquitetura moderna, que eu desconhecia até então. Ou ao menos nunca havia ligado o nome a obra. 

Quer um exemplo? Já havia visto diversas fotos do Museu Guggenheim de Bilbao, obra máxima de Gehry, mas até o filme nunca me liguei em procurar quem seu o criador. O documentário é bem interessante muito por conta também da forma como é dirigida. Este é o último filme de Sidney Pollack, que faleceu em 2008, depois de muito contribuir para o cinema norte-americano (clássicos como Tootsie, Out Of Africa, The Way We Were, são todos dirigidos por ele). Pollack há algum tempo havia desenvolvido uma amizade com Gehry e, assim como eu e provavelmente a grande maioria de seus expectadores, não conhece uma vírgula de arquitetura. Porém ele sacou que ali havia um bom filme. E mesmo sem nunca haver dirigido um documentário antes, embarcou na onda e fez um excelente doc que mostra com bastante detalhes o processo de trabalho de Gehry e a importância que ele exerce sobre seus pares. Muito interessante para qualquer um que tenha interesse sobre o assunto. Fica a dica.

Ficha Técnica:

Título Original: Sketches of Frank Gehry

Título no Brasil: ???

Direção: Sidney Pollack

Gênero: documentário

Origem: EUA

Duração: 83min

Elenco:
Frank O. Gehry ... Himself
Bob Geldof ... Himself
Dennis Hopper ... Himself
Charles Jencks ... Himself
Philip Johnson ... Himself