segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Harry Potter and the Deathly Hallows part 2 (Harry Potter e as Relíquias da Morte parte 2)


Harry Potter sem sombra de dúvidas é o fenônemo pop do século até o momento. A saga do bruxinho órfão saiu dos livros, ganhou as telas de cinema e recentemente até um parque temático próprio (dentro da Universal, em Orlando). Difícil encontrar alguém no mundo que não tenha ouvido sequer falar dele. Os livros de Potter também foram responsáveis pela introdução da literatura e daquele despertar pelo gosto da leitura em toda uma geração de crianças/adolescentes que foi crescendo e amadurecendo paralelamente ao bruxinho.

Este é o último filme da série. Daqui para frente quem fica órfão são os fãs de Harry. A saga já havia terminado nos livros desde 2007, mas só este ano chegou ao fim nas telonas. É basicamente um filme pra quem é fã. E dá pra ficar fã sem muito esforço, se não fã ao menos simpático a causa de Potter no embate contra o maléfico Voldemort. Apenas atenção porque é um filme para iniciados, recomenda-se assistir aos anteriores para não ficar perdido nas referências.



Ficha Técnica:
Título Original: Harry Potter and the Deathly Hallows part 2
Título no Brasil: Harry Potter e as Relíquias da Morte parte 2
Direção: David Yates
Roteiro: Steve Kloves
Gênero: aventura, drama, fantasia
Origem: UK/EUA
Duração: 130min


Elenco:
Daniel Radcliffe ... Harry Potter
Rupert Grint ... Ron Weasley
Emma Watson ... Hermione Granger
Ralph Fiennes ... Lord Voldemort
Alan Rickman ... Professor Severus Snape
Matthew Lewis ... Neville Longbottom
Tom Felton ... Draco Malfoy
Michael Gambon ... Professor Albus Dumbledore
Evanna Lynch ... Luna Lovegood
Warwick Davis ... Griphook / Professor Filius Flitwick
Jason Isaacs ... Lucius Malfoy
Helena Bonham Carter ... Bellatrix Lestrange
Maggie Smith ... Professor Minerva McGonagall

sábado, 24 de setembro de 2011

Sketches of Frank Gehry


Há algum tempo que meu interesse pela arquitetura vem aumentando. Por enquanto está no nível da curiosidade e da observação. Volta e meia quando viajo fico olhando os prédios e as obras existentes em outras cidades (do Gaudí, do Calatrava e até mesmo do Niemeyer - que eu sempre impliquei um pouco), e de certa forma me perguntando porque é que essa moda não pega no Rio? Enfim, conversando cosamigu arquiteto peguei a dica deste documentário de Frank Gehry, um dos expoentes da arquitetura moderna, que eu desconhecia até então. Ou ao menos nunca havia ligado o nome a obra. 

Quer um exemplo? Já havia visto diversas fotos do Museu Guggenheim de Bilbao, obra máxima de Gehry, mas até o filme nunca me liguei em procurar quem seu o criador. O documentário é bem interessante muito por conta também da forma como é dirigida. Este é o último filme de Sidney Pollack, que faleceu em 2008, depois de muito contribuir para o cinema norte-americano (clássicos como Tootsie, Out Of Africa, The Way We Were, são todos dirigidos por ele). Pollack há algum tempo havia desenvolvido uma amizade com Gehry e, assim como eu e provavelmente a grande maioria de seus expectadores, não conhece uma vírgula de arquitetura. Porém ele sacou que ali havia um bom filme. E mesmo sem nunca haver dirigido um documentário antes, embarcou na onda e fez um excelente doc que mostra com bastante detalhes o processo de trabalho de Gehry e a importância que ele exerce sobre seus pares. Muito interessante para qualquer um que tenha interesse sobre o assunto. Fica a dica.

Ficha Técnica:
Título Original: Sketches of Frank Gehry
Título no Brasil: ???
Direção: Sidney Pollack
Gênero: documentário
Origem: EUA
Duração: 83min


Elenco:
Frank O. Gehry ... Himself
Bob Geldof ... Himself
Dennis Hopper ... Himself
Charles Jencks ... Himself
Philip Johnson ... Himself

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Trust (Confiar)



Normalmente eu procuro os filmes que quero ver, principalmente por conta das fichas técnicas e afins. Porém as vezes eles surgem aleatoriamente como este Trust que veio a reboque de uma tonelada de episódios de seriados diversos. A minha primeira surpresa de Trust foi descobrir que ele é dirigido pelo David Schwimmer (e pra quem não ligou o nome a pessoa ainda baste dizer que ele é o ator que interpretava o dr Ross Geller em Friends). Simpatizo com o cara e inclusive já tinha visto outros dois filmes dirigidos por ele, que não são exatamente inesquecíveis, porém como acabei de comentar, eu simpatizo com a pessoa.

A estória de Trust tem de certa forma a ver com a trajetória pessoal de Schwimmer que há anos participa ativamente de  uma fundação para tratamento e recuperação de vitímas de estupro. No longa a adolescente de 13 anos Annie é aliciada por um homem de quase 40 anos através de chats na internet. A repercussão do fato cai como um bomba na família e seu pai Will (Clive Owen) fica devastado. É um filme bem denso sobre o assunto com boas atuações da trinca principal: pai, mãe e filha. E ao mesmo tempo é assustador porque te coloca numa posição de desamparo porque joga na cara do espectador o quão perto da tragédia nós podemos estar sem ao menos nos darmos conta disso. Parabéns David, bom filme.

Ficha Técnica:
Título Original: Trust
Título no Brasil: Confiar
Direção: David Schwimmer
Roteiro: Andy Bellin
Gênero: drama
Origem: EUA
Duração: 106min



Elenco:
Clive Owen ... Will
Catherine Keener ... Lynn
Liana Liberato ... Annie
Jason Clarke ... Doug Tate
Viola Davis ... Gail Friedman

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

X-Men First Class (X-Men: Primeira Classe)


Comecei a gostar de X-Men naquela transição da infância para a adolescência, quando todo ainda falava xis-men e não tinha problema algum nisso. Pouco tempo depois entrou no ar o desenho animado dos X-men já com a pronúncia correta em inglês, quer dizer correta pra quem cara pálida? Nos intervalos da escola continuava sendo xis-men pra todo mundo que já lia os quadrinhos. Hoje infelizmente os xis-men já viraram équismein em definitivo e também já parei de comprar os quadrinhos deles, embora continue curioso pra ver os filmes quando eles surgem.

Este novo First Class conta o início do surgimento dos X-Men quando o Xavier ainda colegava com o Magneto. Não gostei muito da estória deste novo filme, mas ainda acho divertido ver os mutantes na versão carne-e-osso hollywoodiana. Aliás gostei muito mais do filme por conta dos efeitos especiais e animações dos mutantes do que por qualquer outro fator. Se pra mim que gostava dos quadrinhos e já tinha alguma base a respeito da historiografia dos x-men foi difícil acompanhar o surgimento e evolução dos personagens, imagino pra quem nunca leu os quadrinhos. Deve ser um samba do crioulo doido sem pé nem cabeça que só desce mesmo por conta dos diversos efeitos especiais. O filme é bem confuso no que diz respeito a formação do grupo dos mutantes e da briga entre humanos normais e mutantes, sem falar que jogam isso num meio de guerra-fria. A história não tem muita liga pra se sustentar e quando termina a gente fica meio abandonado no meio daquela confusão. A menos que seja fã dos X-men, melhor buscar outro filme para ver.

Ficha Técnica:
Título Original: X-Men First Class
Título no Brasil: X-Men: Primeira Classe
Direção: Matthew Vaughun
Roteiro: Ashley Miller
Gênero: aventura
Origem: EUA
Duração: 132min


Elenco:
James McAvoy ... Charles Xavier
Laurence Belcher ... Charles Xavier (12 Years)
Michael Fassbender ... Erik Lehnsherr / Magneto
Bill Milner ... Young Erik
Kevin Bacon ... Sebastian Shaw
Rose Byrne ... Moira MacTaggert
Jennifer Lawrence ... Raven / Mystique

domingo, 11 de setembro de 2011

United States of Leland (O Mundo de Leland)

As vezes a sinopse bem escrita aguça a curiosidade. Meio que por acaso me deparei com dois parágrafos sobre este United States of Leland e quando vi na ficha técnica os nomes dos atores Ryan Gosling e Don Cheadle me animei pra conferir o longa. Gosling foi um ator que despontou num filme de 2001 chamado The Believer aonde ele interpretava um judeu anti-semita, depois disso ele também teve algum destaque em filmes como A Passagem (contracenando com Ewan MacGregor), recebeu indicações a melhor ator por Blue Valentine e Lars and the Real Girl, e ainda foi indicado ao Oscar pelo papel do professor em Half Nelson, enfim é um ator pra ficar de olho. Já Don Cheadle fez inúmeros filmes, não necessariamente bons, mas desde Hotel Ruanda fiquei fã dele.

A história de Leland não é muito feliz. Ele é um adolescente condenado a prisão juvenil por matar Ryan, uma criança deficiente mental.   O assassinato foi calculado e Leland parece sempre estar envolto numa letargia eterna. Ainda que não seja psicologicamente desequilibrado, não demonstra um traço de arrependimento ou remorso por ter tirado a vida de Ryan. Pearl Madison (Don Cheadle) trabalha na prisão onde Leland é encaminhado. Pearl dá aulas para os detentos e almeja escrever um livro há anos, embora nunca tenha evoluído muito nesta idéia. A história de Leland aliada ao fato dele ser filho de Albert T Fitzgerald (Kevin Spacey) um dos maiores romancistas dos EUA desperta em Pearl a vontade de se aproximar do jovem para escrever a sua história.

Ok, talvez a minha sinopse não tenha sido tão boa quanto a que li e que me motivou a ver o filme, mas é basicamente esta a história de Leland que apesar de ter um elenco bem interessante, não decola muito. É um filme triste e com um final um tanto quanto sombrio e que só contribui para aumentar o sentimento de tristeza. O roteiro (ou a edição) também não ajuda muito, tem passagens nitidamente fracas e outros pontos mais forte do ponto de vista dramático que ficam subexplorados. Dá uma incômoda sensação de que poderia ser bem melhor do que resultado final.

Ficha Técnica:
Título Original: United States of Leland
Título no Brasil: O Mundo de Leland
Direção: Matthew Ryan Hoge
Roteiro: Matthew Ryan Hoge
Gênero: Drama
Origem: EUA
Duração: 108min

Elenco:
Don Cheadle ... Pearl Madison
Ryan Gosling ... Leland P. Fitzgerald
Chris Klein ...Allen Harris
Jena Malone ... Becky Pollard
Lena Olin ... Marybeth Fitzgerald
Kevin Spacey ...Albert T. Fitzgerald
Michelle Williams ...Julie Pollard