Quando se é criança, tudo é festa e você precisa ir aonde seus pais estão e assistir o que eles assistem na tv. No meu caso, lembro de muitos finais de semana em que ia para a casa de uma tia-avó juntamente com a minha vó. E lá a programação invariavelmente era preenchida pela dobradinha Cassino do Chacrinha (sábado) e Programa Silvio Santos (domingo).
Ainda não tinha uma percepção muito apurada do que era aquele programa cheio de buzinas, abacaxis, atrações musicais e mulheres rebolando. Eu era apenas uma criança nos idos dos anos 80, mas o programa era o must do sábado a tarde.
Peguei Alô, Alô, Terezinha numa vã tentativa de aprender um pouco mais daquela figura sempre extravagantemente vestida, mas sinceramente não aprendi quase nada sobre o velho guerreiro. O filme é um apanhado de entrevistas com diversos cantores famosos, celebridades, executivos e empregados de canais de tv, das chacretes e de alguns calouros. Porém nada parece unir esta coletânea que fim das contas parece tão somente...uma coletânea de pedaços de entrevista. Ficamos sem saber daonde Chacrinha veio e como conquistou seu espaço, como ele veio a falecer...Claro que um e outro depoimento são muito bons. O Byafra atingido por um para-quedas e o Agnaldo Timóteo metendo o pau no João Gilberto, são cenas incríveis. Mas nada que não pudesse ser visto num rápido videozinho do youtube.
Achei o resultado final muito fraco. O roteiro/edição também não contruibuiram muito pro bom andamento do filme, e aí não tem jeito: fom-foooom. E trás o abacaxi, também.
Ficha Técnica
Título no Brasil: Alô, Alô, Terezinha!
Direção: Nelson Hoineff
Ficha Técnica
Título no Brasil: Alô, Alô, Terezinha!
Direção: Nelson Hoineff
Gênero: Documentário
Origem: Brasil
Duração: 95 minutos
Duração: 95 minutos
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