Esse foi mais um filme que anotei a partir da sinopse dos filmes do FestRio 2010. Nunca havia ouvido falar sobre os diretores do filme mas parecia interessante a idéia de retratar a adolescência atual a partir de um microcosmo, no caso uma escola em Quebec no Canadá. O filme é um mosaico sobre questões da adolescência, os medos, as frustrações amorosas, a iniciação ao álcool e a maconha, mas sem grandes pretensões de explicar o mundo.
O filme começa com os personagens se dirigindo diretamente a câmera, como se fossem os professores, com o quadro negro ao fundo, e a platéia assume o papel dos alunos, afinal neste filme o lugar do espectador é quem terá uma aula sobre a adolescência. Os atores são todos desconhecidos, o que acrescenta ainda mais veracidade as tramas das quase-crianças, e a estória é ordinária, porém por isso mesmo é interessante. É difícil não relacionar alguma parte do filme com a nossa própria transformação rumo a vida adulta. Outro dia li aqui mesmo na web uma frase genial que não era direcionada a adolescência, mas tinha tudo pra ser: "é fazendo merda que se aduba a vida".
Título Original: À L'Ouest de Pluton
Título no Brasil: Oeste de Plutão
Direção: Henry Bernadet & Myriam Verreault
Roteiro: Henry Bernadet & Myriam Verreault
Gênero: drama
Origem: Canadá
Duração: 90min
Elenco:
Marie Frédérique Auger ... Serveuse de Chez Gilles Patate
Caroline Beauséjour ... Isa
Yann Bernard ... Kevin
Frédérique Boivin-Lafrance ... Nath
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